PORTO NACIONAL/TO – ANÁPOLIS/GO
CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS |
Bitola |
1,60 m |
Raio Mínimo de Projeto das Curvas Horizontais |
343,823 m |
Rampa Máxima Compensada |
1,45% (sentido importação e exportação) |
Carga Máxima por Eixo |
32,50 t |
Velocidade de Projeto |
80 km/h |
Velocidade Operacional |
60 km/h |
VMA atual |
40 km/h |
CARACTERÍSTICAS SUPERESTRUTURA |
Lastro |
Pedra britada com granulometria entre 2 ½ e ½, altura de 30 cm sob a face dos dormentes no eixo dos trilhos
(trilho interno no caso de curvas com superelevação), Ombro de 30 cm e Talude H=3, V=2 |
Trilhos |
TR-57 |
Dormentes |
Monoblocos de concreto protendido, exceto nas AMV’s, onde são de madeira tratada; |
Aparelho de Mudança de Via (AMV) |
Linhas e desvios principais: Nº 14 – otimizado com comprimento de agulha igual a 9,144 m (30’) e ângulo de
0º59’11’’ Linhas dos pátios: Nº 8 – com comprimento de agulha igual a 5,029 m (0º16’6’’) e ângulo
de 1º48’32’’. |
Junção dos trilhos |
Talas de junção de 6 furos parafusada por parafuso/porca/arruela simples de pressão (REGIÃO AMV’s) Barras longas (TLS) – solda elétrica Trilhos contínuos (TCS) – solda aluminotérmica |
Fixação |
Tipo Elástica, composta por grampos, palmilha amortecedora e isoladores para dormente de concreto. Nos
AMV’s (dormente de madeira), é composta por placa de apoio, grampo elástico, tirefond e arruela dupla de
pressão. |
OURO VERDE DE GOIÁS/GO – ESTRELA D’OESTE/SP
CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS |
Bitola |
1,60 m |
Raio Mínimo de Projeto das Curvas Horizontais |
343,823 m |
Rampa Máxima Compensada |
1,00% (sentido importação e exportação) |
Carga Máxima por Eixo |
32,50 t |
Velocidade de Projeto |
80 km/h |
CARACTERÍSTICAS SUPERESTRUTURA |
Lastro |
Pedra britada com granulometria entre 2 ½ e ½, altura de 30 cm sob a face dos dormentes no eixo dos trilhos
(trilho interno no caso de curvas com superelevação), Ombro de 30 cm e Talude H=3, V=2 |
Trilhos |
UIC-60 (predominante) e TR-57 |
Dormentes |
Monoblocos de concreto protendido, exceto nas AMV’s, onde são de madeira tratada; |
Aparelho de Mudança de Via (AMV) |
Linhas e desvios principais: Nº 14 – otimizado com comprimento de agulha igual a 9,144 m (30’) e ângulo de
0º59’11’’ Linhas dos pátios: Nº 8 – com comprimento de agulha igual a 5,029 m (0º16’6’’) e ângulo
de 1º48’32’’. |
Junção dos trilhos |
Talas de junção de 6 furos parafusada por parafuso/porca/arruela simples de pressão (REGIÃO AMV’s) Barras
longas (TLS) – solda elétrica Trilhos contínuos (TCS) – solda aluminotérmica |
Fixação |
Tipo Elástica, composta por grampos, palmilha amortecedora e isoladores para dormente de concreto. Nos AMV’s (dormente de madeira), é composta por placa de apoio, grampo elástico, tirefond e arruela dupla
de pressão. |
Diagrama Unifilar

O Centro de Controle Operacional (CCO) é quem controla o processo de autorização da circulação dos trens e gestão
do tráfego ferroviário na malha.
Em parceria com a Superintendência de Tecnologia da Informação a VALEC está desenvolvendo seu sistema de controle
e licenciamento de trens que permitirá, entre outras funcionalidades:
- Padronização e registro de formação de composições ferroviárias;
- Controle de todos os controladores / operadores ferroviários habilitados;
- Controle de dados operacionais de cada composição ferroviária existente no trecho: número de locomotivas e vagões,
carga, disposição do material rodante na formação da composição;
- Interação entre o CCO e os trens, veículos ferroviários e equipes de manutenção ligadas diretamente à operação
ferroviária;
- Acompanhamento, por meio de diagrama unifilar plotado em painel interativo, que permite ao CCO monitorar cada composição
ferroviária presente na via férrea e atuar nas ordens de circulação dos veículos e interdição na via;
- Atuação e informação de cada condição de restrição e/ou interdição da via permanente;
- Alerta aos controladores de tráfego quando constatada violação das regras operacionais, como velocidade acima da
autorizada e risco de transgressão do limite final da licença;
- Monitoramento e controle lógico dos trens e veículos ferroviários nos pátios de carga/descarga da Ferrovia Norte
Sul;
- Gravação das informações relevantes de todo o histórico tanto das licenças enviadas pelo CCO, quanto das circulações
realizadas pelos trens na malha ferroviária;
- Input dos dados e controle das informações de acidentes ferroviários de forma sistematizada e de acordo com o padrão
adotado pela ANTT.
O sistema de comunicação que realizará toda a interação por meio de voz entre o Centro de Controle Operacional e
os trens e que suportará a integração e troca de informações entre os sistemas do CCO e os equipamentos de bordo
das locomotivas foi contratado por meio do Pregão Nº 008/2015, publicado no DOU de 11/01/2016.
Com a aquisição do sistema de comunicação e dos sistemas de controle da circulação e licenciamento de trens a Superintendência
de Operação Ferroviária busca a excelência e a segurança operacional, das pessoas envolvidas direta e indiretamente
na operação da ferrovia, do meio ambiente, do patrimônio da VALEC e do material rodante dos operadores ferroviários
e empresas de manutenção.

Regulamento de Operação Ferroviária
Além disso, toda a operação ferroviária é orientada pelo Regulamento de Operação Ferroviária (ROF),
onde estão determinados os processos operacionais inerentes à atividade operacional.
Este Regulamento, indispensável à operação ferroviária contou com um intenso treinamento, visando integrar os funcionários
da VALEC e terceirizados, capacitando-os de modo a adequar os funcionários da VALEC à realidade de uma ferrovia
em operação, até então algo novo para a empresa.


Os contratos de manutenção da FNS visam a execução dos serviços da via permanente do trecho ferroviário do km 719+000
ao km 1525+000 mais 52,5 km do ramal de Anápolis, subdividido em 03 lotes de serviços, considerando as etapas da
manutenção: preventiva, corretiva e preditiva.
Os serviços compreendem, além da manutenção da infraestrutura e superestrutura da via permanente: (i) a manutenção
da faixa de domínio, inclusive roço, capina, manutenção de cercas e aceiros; (ii) atendimento a acidentes ferroviários
ao longo do trecho; e (iii) atendimento a acidentes ambientais ao longo da via.
A realização da manutenção preventiva, corretiva e preditiva da via permanente, bem como o atendimento aos acidentes
ferroviários e ambientais são indispensáveis para a eficiência e segurança da operação ferroviária, possibilitando,
desta maneira, a exploração comercial da Ferrovia Norte Sul.
O prazo de vigência dos contratos em todos os lotes é de 24 (vinte e quatro) meses.
